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Primeiro Blog

28/10/2011 03:49

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IOIOIOI

28/10/2011 00:17

 

A cidade de Lavander é caracterizada por ter casas grandes e por apresentar um ambiente calmo para os moradores. Raramente se escuta algo que pode prejudicar a tranquilidade da cidade. Uma casa não muito longe dali, desperta uma certa curiosidade nos vizinhos, porque ela é muito maior de tamanho, comparada com as casas vizinhas.

  Samanta, uma mulher gorda, cabelos pretos, é a dona daquela casa. Ela nunca teve sucesso no seu relacionamento amoroso, porque sua feiura é tanto que acaba dificultando seu envolvimento com algum homem. Sempre ela foi desprezada pelos rapazes que se interessava, ninguém gostaria de viver com uma mulher que nunca se esforçou para melhorar seus defeitos.

  Samanta estava na cozinha preparando seu café da tarde que nunca deixou de tomar. Apesar da cozinha ser enorme, ela tem poucos eletrodomésticos. O armário fica no canto da parede e a frente a pia ocupa o espaço. A aguá estava fervendo no fogão e Samanta que estava próxima dali, desligou o fogo e colocou a água para filtrar no coador. Depois pegou uma xícara no armário e colocou seu café quentinho nela.

  Depois do café ela foi para seu quarto se deitar. Sua cama ocupava praticamente todo o cômodo do quarto, porque quanto maior fosse sua cama, mais facilidade ela teria par dormir, sem que nada pudesse atrapalhe sua noite de sono. Ela já tinha dormido, mas tinha se esquecido de trancar a porta. Um homem todo encapuzado, que estava próximo da porta, entrou na casa silenciosamente.

  Aquele homem caminhou lentamente a procura de dinheiro, mas não viu uma taça de vidro que estava em cima do sofá e derrubou.

  Quem está ai? - perguntou Samanta dando um pulo da cama, coçando seus olhos.

  O ladrão tentou jogar rapidamente para debaixo do tapete todos os cacos de  vidro, mas já era tarde demais, porque Samanta estava na sala olhando com os olhos bem arregalados para ele.

  - Como se atreve a invadir a casa de uma senhora! Saía da minha casa imediatamente! - Exigiu ela, segurando uma vassoura na mão.

  - Meu Deus! Como você é feia! - Disse ele se debruçando contra o chão morrendo de rir.

  - Como você tem coragem de zombar de mim assim. Já te avisei para se retirar da minha casa agora!

  - Fico pensando se algum homem tem coragem de se envolver com uma mulher tão feia! Você nunca se olhou no espelho? - perguntou o ladrão num tom sarcasticamente.

 - Realmente você tem razão. - sentou-se no sofá, deixando cair algumas lágrimas. - Nunca nenhum homem se interessou por mim. Sempre vivi aqui nessa casa enorme sem nenhum companheiro para dividir meus momentos felizes, assim como os tristes também. As vezes acho que vou morrer encalhada.

 - Também não é assim. - disse ele tentando confortá-la. - Talvez um dia você encontre uma pessoa que goste de você de verdade.

  Samanta não quis mais ouvir aquele homem que te zombou na sua própria casa, e pediu que ele fosse embora naquele exato momento. Mas ele não queria ir antes de roubar algum objeto de valor.

 - Só vou embora se antes você me dá todas suas joias. - disse ele friamente, segurando no braço de Samanta. - Nem pense que eu desistirei de roubar você!

 - Vai leva essas joias aqui, que estão no meu pescoço. - retirou todas as joias do seu pescoço e entregou a ele.

 O ladrão antes de ir embora, disse mais algumas palavras para sua vítima.

 - Quando eu precisar de mais joias, volto a te procurar. - Finalizou, saindo correndo pela porta. 

 

 

 

 

 

Capítulo 2

 

 

 

 

  Trancou a porta, para que ninguém mais te perturbasse dizendo coisas que já estava cansada de ouvir, em todo os momentos de sua vida. Ela já não tinha mais razões para continuar vivendo sabendo que os homens da cidade, nunca se interessarão por ela.

  Já era seis horas da tarde, sentou-se no sofá com uma expressão triste sem nenhuma vontade de se levantar para realizar as tarefas que uma dona de casa costuma fazer. Era muito difícil conviver todos os dias com a mesmice das opiniões que os homens tem de sua pessoa.

  Horas depois, subiu as escadas e foi até o quarto de hóspedes onde tinha uma janela espaçosa, que dava para ficar pendurada facilmente olhando o movimento dos carros passando pela rua. O quarto estava com um pouco de pó, porque há dias Samanta já não entrava lá para dar uma ajeitada nele. Abriu a janela e posicionou seus pés na estrutura dela, olhando atentamente para os acontecimentos lá embaixo. Mais uma vez pensou em tudo em que viveu, e concluiu que não teria mais a possibilidade de ter uma vida diferente.

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